quinta-feira, 12 de novembro de 2009

MASTIGAÇÃO

     A mastigação pode ser considerada como a primeira etapa da deglutição, ou pode ser considerada como um mecanismo à parte. Ela é reflexa, mas pode ser controlada voluntariamente. Sua função é a de reduzir o tamanho das partículas de alimento para serem mais facilmente digeridas. Ela estimula as glândulas salivares, e a mistura da saliva com os alimentos também contribui para o processo digestivo. Além da mastigação, as glândulas salivares são estimuladas pela visão, pela olfação, pela gustação e pela maginação.
     Embora a saliva contenha amilase, a maior parte do processo digestivo se inicia efetivamente no estômago, pois os alimentos permanecem muito pouco tempo na boca.
     A amilase salivar é totalmente inativa ao atingir o estômago. Mas a saliva contribui efetivamente para lubrificar a mucosa ao longo a passagem dos alimentos, varre as descamações e cria uma camada protetora na cavidade bucal.
     Os músculos masseter, e pterigoídeos abrem e fecham a mandíbula e moem os alimentos. A língua ajuda a mastigação, deslizando o alimento lateralmente em direção aos incisivos, enquanto os bucinadores o empurram diretamente para os dentes. Os pterigoídeos produzem movimentos mandibulares que ajudam diretamente a mastigação. O digástrico, o milo-hioídeo e o gênio-hioídeo ajudam, também, a abrir a boca. A força exercida no fechamento da boca é muito grande: no nível dos incisivos ela é de 25 Kg e no nível dos molares, de 90 Kg.
     O componente sensorial da mastigação cujas fibras aferentes provem dos dentes, das gengivas, da cavidade bucal e da língua, é representado pela ramo mandibular do nervo trigêmeo (músculo da mastigação) e do hipoglosso (musculatura da língua). O bucinador é inervado pelo nervo facial. Afecções envolvendo quaisquer desses crânicos têm reflexos sobre a mastigação.

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