sábado, 7 de novembro de 2009

Fala

Na expiração, o ar sai dos pulmões e passa pela laringe fazendo vibrar as pregas vocais. Essa vibração gera ondas sonoras que se propagam pelas vias aéreas e saem pela cavidade oral e/ou nasal, percebidas pelo ouvido humano como a voz. O que determina a direção do fluxo de ar entre a boca e o nariz é o esfíncter velofaríngeo, que compreende o palato mole juntamente com as paredes laterais e a parede posterior da garganta. E composto por músculos e tecidos membranosos e está localizado na nasofaringe, portanto, não se pode vê-lo a olho nu. Durante a produção de sons orais, como a consoante /p/ ou a vogal /a/, o esfíncter velofaríngeo fecha-se, fazendo com que o ar saia pela boca. Na produção de um som nasal, como o Iml, o esfíncter fica aberto e o som ganha ressonância na cavidade nasal. O fechamento do esfíncter velofaríngeo ocorre de forma tridimensional. Para que o indivíduo produza os sons da fala de forma normal, além de boa articulação, um dos aspectos mais importantes é o equilíbrio perfeito da ressonância entre a boca e o nariz, chamada oronasal, resultante do funcionamento adequado do mecanismo velofaríngeo. Caso isso não aconteça, o ar sai também pelo nariz produzindo uma fala com ressonância predominantemente nasal, como é o caso do paciente Edilson. "Neste caso, dizemos que existe uma disfunção velofaríngea, ou seja, o fechamento do esfíncter velofaríngeo não ocorre e o ar que deveria sair só pela boca sai também pelo nariz"

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