domingo, 22 de novembro de 2009

INTRODUÇÃO

     O sistema estomatognático é uma unidade funcional do organismo em que tecidos diferentes e variados quanto à origem e à estrutura agem harmoniosamente na realização de variadas tarefas funcionais. Fazendo parte deste sistema temos os componentes esqueletais (maxila e mandíbula), arcadas dentárias, tecidos moles (glândulas salivares, suprimento nervoso e vascular), ATM e músculos. Tais estruturas encontram-se interligados e relacionados e, quando em função, visam alcançar o máximo de eficiência com a proteção de todos os tecidos envolvidos

LÍNGUA

     A língua é um órgão cônico com grande mobilidade, formada por 17 músculos. É formada por 2 partes, o corpo, situado dentro da cavidade bucal propriamente dita e pela raiz, localizada entre a mandíbula e osso hióide. O corpo é revestido por mucosa. A parte de cima da língua é denominada de dorso da língua. O sulco terminal divide o dorso em 2 partes, a anterior ou oral e posterior ou faríngea. A parte faríngea e chamada de base da língua . Na parte posterior do sulco está o forâme cego, onde origina-se a tireóide.
     No dorso da língua estão presentes várias papilas: valadas, filiformes, fungiformes e foliadas. Essas papilas contém calículos gustatórios, que são receptores para sensação de gosto. com exceção das filiformes. As papilas fungiformes na ponta da língua são específicas para a sensação adocicada, fungiformes nos lados da ponta são para salgado, foliadas nas laterais para o amargo e as valadas para o azedo. O nervo facial é responsável pela inervação das papilas. O glossofaríngeo inerva as papilas valadas e o 1/3 posterior da língua.
     Na região anterior há o sulco mediano da língua. Na mucosa do terço posterior há a tonsila lingual que está ao lado da tonsila palatina.
     A raiz da língua é conectada com o palato pelo arco palatoglosso e com a epiglote pela prega glossoepiglótica mediana. Em ambos os lados desta prega existem depressões de profundidade variável, as valéculas epiglóticas, que são delimitadas lateralmente pelas pregas glossoepiglóticas laterais.
MÚSCULOS INTRÍNSECOS DA LÍNGUA
     Estes músculos são compostos de feixe longitudinal, transverso e vertical. Fibras longitudinais são encontradas nas divisões superior e inferior da língua, situadas acima e abaixo, do longo segundo segmento do músculo estiloglosso; correm para a ponta da língua. Fibras transversas partem do septo lingual, em sua maior parte. Desta origem, feixes transversos correm lateralmente imiscuindo-se com feixes de outros músculos intrínsecos. Fibras verticais estendem-se por entre as superfícies superior e inferior da língua, principalmente perto de sua borda lateral, mas fibras também, são dispersas através da língua.
     O músculo longitudinal inferior enrola a língua e é lateral ao músculo genioglosso. O músculo longitudinal superior é um músculo ímpar que recobre os outros músculos e levanta a ponta da língua para trás.
REGIÃO SUBLINGUAL
     A face inferior da língua é revestida por uma mucosa fina (vê-se a veia profunda da língua). A mucosa se prende através de um freio, o freio lingual, que pode travar a movimentação da língua (língua presa). Na parte superior da região sublingual está a mucosa e na parte inferior, o músculo milohióide. Entre a mucosa e o músculo milohióide encontram-se duas saliências, as carúnculas sublinguais, responsáveis pela saída do ducto da submandibular e ducto maior da sublingual.
     MÚSCULOS ESXTRÍNSECOS DA LÍNGUA
     Genioglosso: este é o músculo mais forte. Ele parte da espinha mentoniana superior e na superfície posterior da sínfise mandibular. Os músculos de ambos dos lados formam uma placa separados por um septo fibroso.
     As fibras anteriores são verticais de sua origem até a ponta da língua e seu terço médio. As fibras posteriores são horizontais para o terço superior e as fibras intermediárias espalham-se entre as margens horizontais e vertical. Isto deixa o músculo triangular quando visto lateralmente. Se insere próximo a borda livre da língua, com feixes mais inferiores ligados ao hióide. É inervada pelo nervo hipoglosso.
     Geniohióide:começa acima da extremidade anterior da linha milohioídea na superfície interna da mandíbula, perto da linha média e lateral incluindo a espinha mental inferior por um pequeno e forte tendão. Se insere na metade superior do osso hióide. É inervado pelo nervo hipoglosso. Puxa o hióide para cima para frente ou faz uma tração na mandíbula para baixo e para trás
     Milohióide: forma o assoalho da cavidade oral. Os músculos de ambos dos lados são unidos por uma rafe milohioídea. Tem origem na linha milohioídea e se inserem no corpo do osso hióide. É inervada pelo nervo milohióide, rama do nervo mandibular. O músculo milohióide é um elevador da língua.
     Palatoglosso: parte da superfície inferior da aponeurose palatina. Este músculo age como um esfíncter separando a cavidade oral da faríngea, na deglutição e na fala. É inervado pelo nervo vago, pelo plexo faríngeo.
     Estiloglosso: parte da superfície anterior do processo estilóide podendo se estender ao ligamento estilomandibular. É o músculo retrator e elevador da língua. É inervado pelo nervo hipoglosso.
     Hioglosso: parte da borda superior do corno maior do osso hióide e da lateral de seu corpo e corno menor. Os feixes que partem do corno menor são chamados de condroglosso porque a artéria lingual atravessa o músculo hioglosso separando estes feixes do resto. O músculo hioglosso é o depressor da língua e é inervado pelo nervo hipoglosso.

BOCA

Delimitada anteriormente pelos lábios superior e inferior, lateralmente pelas bochechas e posteriormente pela orofaringe. É separada da cavidade nasal pelo palato duro e palato mole; tem como delimitação inferior o soalho da boca.
Em seu interior estão estruturas como a língua, dentes, periodonto, tonsilas palatinas, glândulas e ductos linguais e sublinguais.
Os principais músculos presentes na boca são:
- Depressor do ângulo da boca: como o próprio nome indica, abaixa o ângulo da boca; fibras posteriores do platisma ajudam nesse movimento;
- Zigomático maior: se estende do osso zigomático ao ângulo da boca, puxando-o súpero-lateralmente, como no ato de sorrir;
- Levantador do lábio superior: desce da margem infra-orbital ao lábio superior, elevando-o. Levanta o lábio superior.
- Orbicular dos lábios: é o músculo esfíncter da boca. Suas fibras situam-se no interior dos lábios, circundam a boca e fundem-se com outros músculos da face, em particular o bucinador. Tem a função de fechar a boca, franzir os lábios (protrusão) e desempenha importante papel na articulação e mastigação.

PALATO

PALATO

     Está localizado na cavidade oral ,é osso, rígido na região frontal e fibroso e mais suave na região posterior.
     O palato, também conhecido como “céu da boca” termina por trás, na região da faringe, em várias dobras soltas e membranosas.
     E no interior encontram-se as estruturas como a língua, dentes, periodonto, tonsilas palatinas, glândulas e ductos linguais e sublinguais.
Principais Músculos do Palato Duro e Mole:

Palatoglosso: sai da aponeurose palatina e vai até a porção lateral da língua.
Palatofaríngeo: sai da aponeurose palatina e vai ate a faringe.
Músculo da úvula: tem origem na espinha nasal posterior e inserção na própia mucos da úvula.
Tensor do véu palatino: tem origem na fossa escafóide, contorna o hâmulo pterigoídeo e desce verticalmente ate a aponeurose palatina.
Levantador do véu palatino: tem origem na bordas do canal carotídeo e desce obliquamente ate a aponeurose palatina.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Fisiologia da sucção

     Desde o período embrionário, o feto prepara-se para exercer as atividades de sugar, deglutir, respirar e chorar, que irão possibilitar sua sobrevivência ao nascer. Para tanto, é munido dos reflexos orais, que garantem sua alimentação nessa fase inicial do desenvolvimento, e apresenta características anatômicas diferenciadas, que facilitarão a alimentação no período neonatal.
     Devido ao pequeno crescimento mandibular no período neonatal (retração mandibular fisiológica), a língua se apóia sobre a gengiva ou lábio inferior, em uma posição anteriorizada e rebaixada, ocasionando um espaço aéreo-faríngeo que obriga à respiração nasal, a qual ocorre em todo recém-nascido. O volume aumentado da língua, maior que a estrutura óssea que a suporta (mandíbula), está ligado à sua função na alimentação, já que o contato com o lábio inferior permite uma postura adequada para a amamentação. Na parte posterior da boca, a base da língua encontra-se bem próxima à epiglote, em razão do posicionamento mais alto que a laringe do recém-nascido ocupa até o terceiro ou quarto mês, com função de proteção das vias aéreas inferiores durante a deglutição, facilitando também o acesso do alimento.
     As estruturas anatômicas mais importantes para o funcionamento oral do recém-nascido são: cavidade oral, lábios, língua, bochechas, mandíbula, palato duro e mole, osso hióide, cartilagem tireóide, epiglote, musculaturas faciais e periorais, músculos constritores da faringe e além dos outros quarenta músculos que envolvem a movimentação de todo o sistema oral. Os pares de nervos cranianos responsáveis pela inervação dessa musculatura são os pares: I (olfatório), V (trigêmeo), VII (facial), IX (glossofaríngeo), X (vago) e XII (hipoglosso).
     Os reflexos orais do recém nascido garantem sua alimentação nessa fase inicial do desenvolvimento, e são os seguintes: busca ou procura (ativado mediante toque na bochecha e, principalmente, nos quatro pontos cardeais dos lábios), cuja função consiste em localizar o seio materno; sucção (desencadeado pelo toque na ponta da língua e papila palatina), sendo sua função a retirada do leite; e deglutição (obtido mediante estímulo do leite na região posterior da língua, palato mole, faringe e epiglote. Há, ainda, os seguintes reflexos de proteção da deglutição: mordida (obtido mediante o toque na região interna das gengivas), vômito (desencadeado pelo estímulo na ponta da língua quando há negação total da deglutição) e tosse. Após o quarto ou quinto mês, com o crescimento das estruturas orais, o amadurecimento do sistema nervoso e as possibilidades de experimentação oral adequada da criança, essa condição basicamente reflexa vai se modificando, sendo substituída por um padrão voluntário de movimentação oral.
     Apesar de a sucção ser um ato reflexo, a extração do leite do seio materno não é, o que exige do bebê aprender a retirar o leite, adaptando suas condições orais anatômicas para o encaixe na mama de sua mãe. Na pega correta, o bebê realiza uma abertura ampla da boca, abocanhando não apenas o mamilo, mas também parte da aréola, e formando um lacre perfeito entre as estruturas orais e a mama. Para a formação desse lacre, na parte anterior os lábios estão virados para fora, e a língua se apóia na gengiva inferior, curvando-se para cima em contato com a mama. A finalidade do lacre consiste na formação do vácuo intra-oral (com a presença de pressão negativa), formado por movimentos da mandíbula associados aos dos lábios, bochechas e coxins de gordura. Os coxins de gordura são bolsões de gordura localizados entre a pele e a musculatura das bochechas, com a finalidade de auxiliar na sustentação das estruturas orais para o acoplamento perfeito ao seio.
     A mandíbula se apóia sobre os seios lactíferos e o bebê abocanha o mamilo e aproximadamente 2 a 3 centímetros de aréola. Na parte posterior da boca, a língua se eleva e funciona como um mecanismo oclusivo contra o palato mole, estabelecendo, assim, a pressão intra-oral negativa. Essa pressão mantém a mama dentro da boca do bebê, desta forma, o mamilo e a parte da aréola são deslocados para o interior da boca, sendo que o bico do seio toca a região de transição entre o palato duro e o palato mole, facilitando a extração do leite e a deglutição. A mandíbula realiza um ciclo de movimentos, iniciando com o abaixamento para a abertura da boca, posteriormente ocorre a protrusão com o objetivo de alcançar a mama, e por último a mandíbula realiza uma elevação para imprimir o fechamento da boca e a compressão dos seios lactíferos. Os movimentos mandibulares trazem estímulos importantes para o crescimento da articulação têmporo-mandibular (ATM) e, consequentemente, para o crescimento harmônico da face do bebê.
     Durante a amamentação, a língua eleva suas bordas lateralmente juntamente com a ponta, formando uma concha, que levará o leite para ser deglutido na orofaringe. Quando o leite se deposita sobre a língua, na região posterior da boca, entra em ação um movimento peristáltico rítmico, direcionando-se da ponta da língua para a orofaringe, que comprime suavemente o mamilo por inteiro e termina o processo de extração de leite para o início da deglutição. A ponta da língua se mantém na região anterior durante todo o processo, garantindo o vedamento da boca. Desta forma, o leite é extraído suavemente, sem a utilização de macanismos de força, o que poderia causar atrito e esfolamento dos mamilos.

Dentes

     Dente é uma estrutura dura, saliente e esbranquiçada composta por polpa, dentina e esmalte que é implantada no maxilar e na mandíbula (ou arcada dentária no ser humano) de muitos vertebrados[1]. É usado primariamente para a trituração de alimentos, preparando-as para serem deglutidas.
     Dentes decíduos: entre os 7 e os 26 meses de vida começam a aparecer os processos alveolares os dentes decíduos que serão substituídos pelos dentes permanentes a partir dos 7 anos de idade. Os dentes decíduos desempenham funçoes fisíológivcas e biológicas. As funções fisiológicas correspondem a: mastigação; formação de uma linha e de um plano de oclusão; manutenção da dimensão vertical; início da fonação; manutenção do espaço necessário à correta erupção dos dentes permanentes. E as funções biológicas são: relação das proximidades com os dentes permanentes; atuação no processo de erupção dos dentes permanentes; ação estimulante no crescimento da maxila e mandíbula.
     Existem algumas diferenças entre os dentes decíduos e os permanentes: os dentes decíduos são em número de 20, enquanto os permanentes são de 32; a dentição permanente é composta por 4 grupos de dentes, enquanto a decícua 3, pois nao possui pré-molares; na dentição permanente, o tamanho dos molares é decrecente, enquanto na dentição decídua, o tamanho dos molares é crescente; os dentes decíduos têm menor calcificação do que os permanentes, por isso são mais brancos, enquanto os permanentes são mais amarelados; os dentes decíduos são menores que os permanentes; as coroas dos decíduos são mais baixas e largas; os esmalte no dente decíduos é mais delgado do que no permanente; as raízes, nos decíduos, são mais divergentes do que nos permanentes.
     Dentes permanentes: os dentes permanentes são em número de 32, divididos em quatro grupos: incisivos, caninos, pré-molares e molares.
     Os incisivos ocupam a parte anterior do arco dental e são os primeiros a entrar em contato com os alimentos; juntamente com os lábios, realizam a função de preensão.
     Os caninos situam-se imediatamente atrás dos incisivos laterais e caracterizam-se por terem margem incisal com duas vertentes que determinam um vértice.
     Os pré-molares situam-se atrás dos caninos e destinam-se a triturar o alimento mediante o encontro da superfície inferior com a superior.
     Os molares são os maiores dentes do arco dental. Sua ação é semelhante à dos pré-molares, mas, devido à maior complexidade de sua superfície triturante, sua eficiência mastigatória é maior.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Deglutição

     A deglutição é um fenômeno que depende de movimentos síncronos da boca, nasofaringe, orofaringe, hipofaringe, e também de músculos do pescoço. É um processo contínuo, dividido, para fins didáticos, em três fases.
     Na primeira fase o bolo alimentar é preparado e levado da boca a faringe. Na segunda fase o alimento é transportado da faringe ao esôfago. Na terceira fase é levado através do esôfago ao estômago. As fases oral e faríngica duram menos de um segundo, a esofágica varia de três a sete segundos, e processo completo dura de 5 a 8 segundos.
     A estrutura anatômica da deglutição varia consideravelmente com a idade. Quando o alimento é introduzido na boca, a língua é deprimida, e para o bebê conseguir extrair o leite do seio materno ou da mamadeira, ele necessita de pressão negativa, o palato mole fecha a nasofaringe e a glote se fecha. No recém-nascido o hióide se encontra anteriorizado e pouco acima da glote, fato esse que permite que o bebê coma e respire ao mesmo tempo. Essa habilidade desaparece por volta dos seis meses de idade, em virtude da descida da laringe com a idade. Nesse caso, ao chegar o alimento à boca, o fechamento da nasofaringe e da glote se desfaz permitindo a respiração.
     Após a mastigação se inicia a fase reflexa e automática da deglutição. Os lábios e a área jugal se contraem, a ponta da língua se põe em contato com os alvéolos dentários (como ao pronunciar-se um t), e com movimentos sucessivos, de diante para trás, o dorso da língua se eleva de encontro ao palato e força o alimento preso, a uma concavidade do dorso, a atingir a faringe. Os impulsos sensoriais dos receptores tácteis da orofaringe, através do glossofaríngeo, atingem o centro da deglutição no sistema nervoso central, do qual partem impulsosmotores, através dos nervos V, VII, X e XII. O dorso da língua oblitera a passagem para a cavidade bucal, de forma que o alimento não pode escapar, a contração do palatoglosso, do palatofaríngeo e do estiloglosso reduz as dimensões da passagem para a cavidade bucal. Essa ação ocorre no nível do pilar anterior da amígdala, onde não existe reflexo de náusea (logo atrás do pilar anterior existem terminações sensitivas do nervo glossofaríngeo que produzem esse reflexo.
     Novamente o palato mole se estende até a parede posterior, obliterando a passagem para a nasofaringe. A parte superior da orofaringe se eleva e o músculo cricofaríngeo se relaxa, abrindo o esfincter esofágico.
     O músculo palatofaríngeo se contrai a medida que o palato se eleva, criando uma prega ao longo da parede posterior da faringe, denominada prega de Passavant. O palato mole se apóia sobre essa prega, para melhor bloquear a nasofaringe. Há dois mecanismos propostos para a deformação da prega de Passavant:
1- A elevação da faringe, pelo músculo palatofaríngeo, mas com a ajuda do músculo salpingofarígeo.
2- Contração ativa de fibras específicas, horizontais e altas (esfíncter palatofaríngico) do músculo constritor superior da faringe.
     É possível que ambos os mecanismos atuem simultaneamente. As tubas auditivas se abrem pela contração do músculo elevador do véu palatino, equalizando a pressão entre a nasofaringe e as orelhas médias. A contração da metade posterior da língua, por contração contínua do estiloglosso e do palatoglosso, força o bolo alimentar através da faringe até o esôfago.
     No instante em que a ação peristáltica impele o bolo alimentar para o esôfago, as vias aéreas necessitam de proteção. Nessa fase a laringe, o soalho da boca e o hióide se elevam pela contração do músculo milo-hioídeo, e o gênio-hioídeo leva a faringe para a frente.
     Esses movimentos fecham as vias aéreas em três níveis diferentes: pregas vocais, pregas ventriculares e epiglote, que se dobra sobre as pregas ventriculares. A fase faríngica da deglutição resulta da contração dos constritores superior, médio e inferior.